Asa Branca
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Humberto Teixeira; Luíz Gonzaga
Quando oei a terra ardendo
Quá foguera de São João
Eu preguntei, ei, a Deus do céu, ai
Pru que tamanha judiação?
Qui brazero, qui fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo asa branca
Bateu asa do sertão
Entonce eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração}
Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cai de novo
Prá mim vortá pró meu sertão
Quando o verde dos teus oios
Se espaia na prantação
Eu te asseguro, num chore não, viu,
Que eu vortarei, viu, meu coração.
1 Comments:
Hola amigo, siempre me encantó este hermoso y alegre-triste "forró". Gracias por reproducirlo en tu blog.
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